O livro Espaços Autobiográficos reúne ensaios produzidos a partir de processos de criação em artes visuais. O estímulo inicial para a escrita do livro foi o estudo de alguns gêneros autobiográficos, tais como o diário, a correspondência, os arquivos pessoais e o filme. Em seguida, após um estudo introdutório sobre a opção decolonial, autoras e autores buscaram refletir – por meio da prática mediada pelo objeto ‘caixa’- sobre a potência dos espaços autobiográficos como campo de confronto à colonialidade do ser, do saber e do sentir. 

Os textos que compõem o livro problematizam – poética e criticamente – as posicionalidades dos seus sujeitos que, ao decidirem assumir uma voz em primeira pessoa, criaram espaços de cumplicidade e valorizaram as experiências pessoais como fonte de conhecimento para a proposição de ações transformadoras.

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